Perfil Bruxo Habilidade: Não possui Ano Escolar: Não possui Casa: Indefinido
Assunto: Leitos do Hospital Sáb 1 Fev - 17:00:55
Leitos do Hospital
Uma sala ampla com várias camas confortáveis separadas e um criado-mudo em cada canto. Os lençóis, de linho branco, são anti-alérgicos, e há algumas cortinas para garantir uma certa privacidade para os pacientes ao redor da cama.
Equipe Administrativa de Expresso Hogwarts RPG
Carrie Stravinsky Mikayda St. Mungu's
Mensagens : 6 Sangue : Puro Idade : 30 Estou em/ Moro em : St. Mungu's ~ Rússia.
Perfil Bruxo Habilidade: Não possui Ano Escolar: Concluído Casa: Sonserina
Assunto: Re: Leitos do Hospital Qui 27 Mar - 15:58:27
— Olá, mocinha! — cumprimentei a garotinha de seis anos que jazia deitada em uma das macas da enfermaria. Ela tentou esboçar um sorriso, mas acabou por fazer uma careta. Seu joelho estava envolto por camadas e camadas de panos amarrados grosseiramente; estes, assumiam a cor vermelha em diversos pontos. Não precisei olhar muito para adivinhar o que era aquilo. A garotinha estava meio esverdeada e seu corpo tinha uma camada a mais, feita inteiramente de suor. Contive uma careta e fui até a torneira, lavando e secando as mãos para, só então, pôr as luvas e me aproximar dela. — Vamos ver isso aqui? — perguntei, me aproximando, já com a mão no primeiro pano da pilha que cobria sua perna. Ela assentiu. — Seu nome é...? — questionei, meus dedos ágeis já retirando o segundo pano empapado de um sangue vermelho e um tanto quanto amarelado. Ela disse que chamava-se Emily. — Eu me chamo Carrie. — apresentei-me, retirando o último pedaço de tecido, revelando por baixo dele um corte grande e profundo. Este, estava com um tom amarelado nas voltas, e um pus nojento e pegajoso saia dele. Emily fez força para sentar, mas com uma mão, a fiz permanecer deitada. Ela não ia querer ver aquilo. — Como isso aconteceu? — a pergunta foi direcionada aos dois irmãos mais velhos que estavam sentados ambos em uma poltrona, perto da cama da irmã. Eles deviam ter, em média, dezesseis anos, e o nervosismo era notável. Será que teriam contado aos pais sobre aquilo? Provavelmente não.
Eles começaram a explicar que estavam cozinhando, e que, sem querer, uma faca caíra no chão durante uma brincadeira e a irmã, também. Aquilo acontecera por volta do meio dia; agora eram quase seis da tarde. Eles tentaram tudo que sabiam, mas nada fazia a perna da irmã voltar ao normal. Enquanto eles contavam a história, eu pegava um suporte e o enchia de água, apanhava panos limpos e tudo que eu precisaria para limpar aquele vulcão de pus. — Bom, vamos da um jeito nisso. — afirmei, e sorri de leve. Com o pano, limpei o máximo de sangue e pus que consegui; ao final da tarega, ele já estava quase que completamente vermelho escuro. O sangue começou a sair novamente, para minha infelicidade; mexer fez com que abrisse completamente novamente. Ergui a varinha. — Estanque Sangria. — proferi. O ritmo de sangue logo parou. — Tergeo. — eu havia limpado o machucado, mas a magia é sempre mais segura do que os olhos e habilidades humanas; fora que havia começado novamente. O corte ficou mais limpo — e estancado —, e assim eu conseguiria trabalhar melhor nele.
— Ei, Emily, é um jogo. Você vai colocar essa venda e só vai tirar quando eu disser que pode. Se consegui ganhar o 'jogo', eu te dou um prêmio. — propus. Ela aceitou, e então dei o pedaço de pano para ela pôr nos olhos. Eu sabia que muito do 'medo' das crianças ao ver machucados era o sangue e sua aparência feiosa. Se não a visse, não teria problemas. Emily amarrou-o ao redor dos olhos e se deitou. Peguei a varinha. — Contiflama. — falei, e a inflamação diminuiu um pouco, mas não se extinguiu por completo. — Não demorem tanto a trazê-la aqui da próxima vez. — alertei os irmãos. Virei-me novamente para Emily. — A inflamação não sumiu, apenas diminuiu. Ela vai ficar mais um tempo aqui até que seja seguro mandá-la para ca... Meu Mérlin! — exclamei ao tocar a testa da garota. Ela estava quente. Febre; era óbvio que isso ia acontecer. — Accio termômetro. — o instrumento voou até minha mão esquerda, e rapidamente coloquei-o debaixo do braço da garota. O tempo de espera foi trinta segundos, e o termômetro só me mostrou o que eu já sabia: Emily estava ardendo em febre. — Fervout. — pronunciei. Aquilo aliviaria um pouco a febre da garotinha. Na dúvida, molhei uma toalha e deixei-a na sua cabeça. — Vou ligar para seus pais, volto já. — avisei, saindo rapidamente da sala.