B&B Cream

B&B Cream

Antiga Sorveteria Florean Fortescue do senhor Fortescue que era muito conhecido por toda extensão do beco diagonal, porém quando morreu no início dos anos 2000 a sorveteria fechou. Entretanto, uma família, comovida com a falta da sorveteria, comprou a antiga loja e lançou a B&B Cream, mantendo os mesmo sabores da antiga sorveteria. Logo a sorveteria ficou popular da qual se destaca até os dias de hoje.

Equipe Administrativa de Expresso Hogwarts RPG

— SUZANNAAAAAAAAAAAAAAAH — gritei na frente da porta do quarto da minha prima, provavelmente acordando-a. Bati várias vezes na porta e pude até ouvir um resmungo vindo de lá de dentro, com certeza ela estava dormindo. Quando a porta abriu abri o meu melhor sorriso “Oi-desculpa-por-te-acordar-mas-não-estou-arrependida” e já bombardeei ela com mil coisas — Seguinte, nós vamos na sorveteria agora, nesse exato momento e se você não se arrumar em menos de dez minutos eu vou pedir pra tia Camille te aparatar lá pro Beco desse jeitinho ai, e depois vamos todos pra piscina. Entendeu? Agora, vai, vai, vai — apressei mais ainda e não me importava nem um pouco com mal humor matinal, eu só queria sair e estavam dispostos a me levar pra passear, então eu tinha que arrastar alguém e esse alguém era Suzan já que era a única que dormia e minhas outras primas pareciam felizes lá na piscina e eu nem pensei em atormentar Amélia já que ela desenvolveu algum tipo de ódio por mim, mas tanto faz.
— Vamos, vamos — continuei apressando do lado de fora, sim ela fechou a porta na minha cara depois daquilo, mas eu arrombaria se fosse necessário. Fiquei ali, sentada no chão na frente do quarto da minha prima desnaturada que não pode nem falar uma palavra ou um misero “Bom dia Allie” é educado, sabe? Tinha acabado de me encostar na porta quando ela abriu e eu cai para trás, aos pés de Suzan — Pronta? — sorri, deitada ali no chão mesmo e vi quando ela assentiu. — Então vamos, vou chamar tia Camille — e fiz uns movimentos ginásticos pra me levantar dali, eu me sai muito bem, se quer saber. Segurei Suzan pelo braço e sai correndo, puxando ela comigo, ainda acho que meus dons de meio-veela tinham que funcionar com mulheres também, seria tão útil.
— Suzan acordou, nós podemos ir. Né? — eu estava parecendo uma menina de nove anos querendo o sorvete, o problema é que eu era uma menina de quase catorze querendo um sorvete. Sorri para minha tia que parecia tão animada quanto minha companheira Suzan, mas mesmo assim, nós tínhamos um trato e ela ia me levar ao Beco. Eu preciso narrar a sensação de aparatar? Como se tivesse sido sugado por algum aspirador ou sei lá, é horrível, não recomendo pra ninguém.
E lá estávamos nós no beco lindas e loiras quer dizer, só eu sou loira, mas ninguém realmente se importa com isso. — Estamos indo, obrigada tia. — mandei um beijo no ar, puxando Suzan comigo, eu acho que preciso parar de fazer isso. — Bem-vinda a B&B Cream, onde seus sonhos se realizam —

❝ Tell me your dreams little lady ------ ❞

Eu já havia notado que o dia clareara, os raios de Sol que penetravam pelas frestas das cortinas batiam sobre o meu rosto, o que me obrigou a mudar de posição e enfiar a cara no travesseiro, enquanto meu cabelo formava uma aura ao redor do meu rosto. Pan ronronava tranquilamente enquanto dormia ao meu lado, e eu já estava pegando no sono novamente quando ouvi gritos enlouquecidos vindo da porta do meu quarto, que por sorte estava trancada para a minha segurança de sonâmbula. Tentei ignorar mais a dona daquela voz aguda e irritante batia na minha porta sem parar. – Eu não sei quem é e o que quer, mas eu quero matar. – Murmurei para o gato que se espreguiçava preguiçosamente na cama enquanto eu levantava. Quase tive que me arrastar até a porta, não me dei ao trabalho de fazer nada então ainda estava com a cara, e todo o resto, completamente amassados. Era Allie, a loirinha já me bombardeou com os seus planos matinais, não parecia se importar com as minhas vontades. – Ainda te transformo em um lagarto – Murmurei irritada enquanto batia a porta e voltava para dentro do quarto.

Depois de um banho rápido, e olha que esse foi rápido mesmo porque eu acreditava que tia Camille pudesse aparatar comigo seminua para o Beco, eu já estava mais bem humorada. Vesti um short jeans e uma regata confortável, meus tênis favoritos e peguei minha bolsa, enquanto saia do quarto penteando o cabelo ainda molhado com os dedos. Allie quase caiu quando abri a porta, mas se recompôs rapidamente voltando ao meu lado e tagarelando sobre o nosso dia. Deixei que ela me conduzisse, puxando meu braço, e continuei aproveitando a mão livre nos cabelos extremamente bagunçados.

Encontramos tia Camille apoiada na bancada da cozinha, aparentemente ela tinha acabado de tomar o seu café da manhã quando o meu estômago roncou em protesto. Mas não tive tempo de protestar em nome dele, tia Camille se aproximou de nós e segurou o braço de cada uma, aparatando. Aquela sensação horrorosa de ser fisgada pelo umbigo para dentro do vácuo, era assim que eu me sentia quando aparatava, nunca ia me acostumar, nunca mesmo. Tia Camille nos soltou e foi embora, assim que nossos pés bateram no ladrilho de pedra que compunha as ruas do Beco Diagonal. Allie ainda conseguiu ter tempo de se despedir dela, eu realmente não seu como, mas já estávamos na frente da sorveteria e meu estômago protestava gritando "ALIMENTE-ME" só que na forma de ruídos estranhos.

Coloquei os óculos de sol antes de fazer qualquer movimento, as mesas da sorveteria eram do lado de fora e a claridade estava bem grande para que eu pudesse ficar feliz. Segurei o pulso de Allie e puxei-a para a mesa mais distante possível das outras pessoas. – Bom dia Allie, também estou bem, obrigada por me arrastar para fora da cama e de casa assim cedo e bruscamente. Quero o meu de pistache, sei que você ta doida pra jogar charme, então pede pra mim. – Abri um sorrisinho, esperando que minha prima entendesse o ponto positivo nas minhas palavras, todas nós adorávamos exibir nossas habilidades.

— De nada, Suzannitah, eu sei que você me ama — dei um beijo na bochecha dela quando já estávamos numa mesa beeeeem longe de todo mundo — Se quisesse que eu usasse meu charme, sentaríamos do lado daqueles bonitinhos ali — disse brincando e dando uma leve piscada para um ruivinho numa mesa mais na frente da nossa. — GARÇOOOOOM! — dei um belo de um grito, ali na mesa mesmo era de manhã e apesar de toda a minha animação para correr puxando Suzan para lá e para cá, não sou obrigada a levantar e ir atrás dele. O garçom apareceu bem rápido e eu sorri satisfeita quando ele parou na nossa mesa, esperando que nós disséssemos nossos pedidos. Sorri, apoiando o queixo na mão, meu cabelo adotando o brilho mágico junto da brisa, algo que eu já estava acostumada e já sabia controlar.
— Eu vou querer um sorvete de pistache e um de morango saltitante, tá? Não demora — sorri fazendo um biquinho para o garçom que escreveu nossos pedidos de uma forma que eu não tinha certeza que ele lembraria e saiu tropeçando em seus pés. — E é assim que você faz, Suzannah McBride — brinquei com minha prima, tamborilando os dedos na mesa, levemente incomodada com o sol. — Vai se transformar em gato por aqui? Quem sabe consegue roubar uma lambida do sorvete alheio — mostrei a língua para ela, mas logo fiz um coração com uma cara meiga demonstrando todo o meu amor pela grifina — Mas e então, como anda seu namorado sonserino azedo? — ri com a minha implicância, o garoto era levemente estranho e meio azedo pro meu lado, mas algum dia eu simplesmente pulo nele ou taco ele no lago negro e se ele aceitar brincadeiras vamos começar uma bela amizade, mas acho que não.

❝ Tell me your dreams little lady ------ ❞

Não me surpreendi nenhum pouco com o beijo que recebi da loirinha, nem com a maneira chamativa com que ela atraiu a atenção do garçom, mas eu realmente estava satisfeita com a mesa que ocupávamos. – Vai dar atenção ao ruivinho? Achei que preferisse morenos da Corvinal, Allie. – Antes que minha priminha pudesse dizer qualquer coisa o garçom apareceu, e é claro que ela se aproveitou do fato de ser meio-veela para jogar todo seu charme pra cima do coitado. Acho que ele não anotou nosso pedido, porque honestamente não vi ele olhando o que escrevia e com certeza ele não estava prestando atenção nos rabiscos que fazia. – Espero que ele traga os sabores certos, as vezes acho que seu dom é de abobalhar as pessoas – Ignorei o comentário dela e tentei prestar um pouco de atenção a minha volta por um instante pelo menos, mas logo ela veio falar da Animagia, e eu não gostava muito desse assunto. – Claro, eu me transformo no meio do Beco Diagonal e vou parar no Ministério da Magia dentro de uma gaiolinha né? – Acabamos rindo do comentário, mas tomei cuidado para manter minhas palavras em um tom baixo, não queria ninguém bisbilhotando. – Um dia ainda descubro seu problema com o Alex, vocês são todos Sonserinos, não deviam ser unidos e coisa e tal na liga das Cobrinhas? – E o nosso sorvete chegou, o garçom serviu os dois para Allie e pareceu que eu não existia, na verdade eu acho que ele nem notou que eu estava lá.

— Seria bem legal você miando desesperadamente dentro de uma gaiolinha e sendo levada. — e rimos juntas, apesar da cautela com o comentário, na verdade eu não gostaria de ver minha prima ser levada em uma gaiola pro MM. — Eu sou uma sonserina legal, ele é um sonserino chato, logo nós não nos gostamos, simples. — e então nosso sorvete! O garçom me serviu os dois, ignorando totalmente a presença de Suzan que nem era assim tão relevante, te amo Susu, e eu agradeci com um simples sorriso e novamente o moço saiu bobo, eu acho que tenho que começar a treinar a intensidade, porque abobar todo mundo chega a ser meio... chato. —Esse é seu — disse enquanto arrastava o sorvete de pistache para ela e fiquei muito feliz com o meu de morango saltitante.
Tenho quase certeza que me lambuzei inteira tomando meu sorvete, tava uma verdadeira delicia. Não falei nada com a Suzan durante esse tempo, é um tempo sagrado entre sorvete e Allie e não deve ser interrompido, a não ser é claro que você queira que eu enfie uma colher no teu olho, mas como ninguém quer isso. — Então gatinha, você não respondeu a minha pergunta. — disse brincando com a colher, tentando puxar alguma coisa de lá, mesmo sabendo que não tem mais nada.

❝ Tell me your dreams little lady ------ ❞

– Também seria legal te ver na forma de um porquinho da índia, presa em uma bola. E olha que isso a gente pode providenciar, viu? – O nosso sorvete já estava a caminho e o meu estômago roncou tão alto que eu me encolhi na cadeira, com medo de que alguém tivesse notado. – Sabe, vocês sonserinos são muito pouco unidos, se odeiam e ficam de historinha. – Eu não entendia como eu conseguia amar os dois sonserinos e eles nem sequer conseguiam falar bem um do outro, mas são ossos do ofício, eu acho. Nosso sorvete chegou e Allie me entregou o meu, rapidamente passei minha colher sobre o dela, pegando um pouco e colocando na boca. Ela me olhou feio mas acabou caindo na risada pouco depois. Ri baixinho enquanto olhava Allie, ela tinha sorvete em vários lugares do rosto, parecia que tinha entrado em uma briga com a colher e perdera. Ela ignorou, é claro e logo voltou as perguntas. – Está tudo bem com ele, tive notícias durante as férias – Disse um pouco acanhada enquanto olhava Allie brincar com a colher. Puxei a varinha das minhas vestes a apontei para o recipiente vazio. – Wingardium Leviosa! – fiz o pote de plástico levitar em frente ao rosto de Allie. – Para de brincar, nem parece que já cresceu Allinha. –

B&B Cream

Voltando aos tempos antigos..

Não sou uma pessoa de voltar ao passado, aquele passado em que você era livre sem ter que se preocupar com fãs desesperados, pedindo por fotos ou compôr músicas dedicadas a eles, era aquele passado em que você pensava de como era Hogwarts e que casa você desejaria ser, era aquele passado em que você ia pro Beco Diagonal e entrava no B&B Cream para tomar um sorvete do gosto que você quer. B&B Cream, saudades daquele lugar, pensei enquanto eu olhava para o teto do quarto. Era tão bom comer um docinho depois das compras. Seria tão bom rever aquelas delicinhas, fechei os olhos, passando a língua entre os lábios. Em menos de um segundo já pulei da cama, a caminho do banheiro.
Me ensaboei, pensando nos fãs e nos futuros shows que iria fazer. Minha lista de shows no momento estava lotada, não esperava a hora de extravasar e mostrar o quão diva eu sou, pela milésima vez.
Enxaguei o meu corpo, caminhando lentamente até o closet. Vesti um gorro preto flocado, uma blusa caída no ombro com a metade do coração na frente, uma calça jeans meio rasgada e meu salto preto. Saí do local com minha bolsa atravessada em meu tórax até as costas.
Caminhei até o beco naquela plena manhã de Sol e por incrível que pareça o beco estava meio que vazio, talvez por estar muito cedo as pessoas deviam estar cansadas e decidirem ir mais tarde. Alguns bruxos que ali haviam, vieram até mim me cumprimentar e com minha simpatia os atendi.
Rumei em seguida até o B&B Cream, desejando uma banana split bem caprichada e em menos de um minuto, já me entregaram. Sentei-me no final da sorveteria, apanhando um livro de dentro da minha bolsa e pondo em cima da mesa, colocando na última página lida enquanto eu saboreava aquele belo alimento.

Ice cream

A manhã pálida saudava a todos com os poucos feixes de luz ignóbeis entre as nuvens acinzentadas. Joshua havia acordado mais cedo do que o normal, por mais que se esforçasse a voltar para o descanso que ele desejava ser eterno, não conseguira tirar um cochilo por mais que 5 minutos. O jeito era levantar, para mais um dia sem vida.

Por obrigação à natureza, se arrastou ao banheiro para cuidar das necessidades e higiene pessoal. A água gelada cortava a pele alva do rapaz, não se incomodava com banhos frios, pelo menos assim conseguia sentir alguma emoção, por mais vaia que pudesse parecer. Vestiu os primeiros trapos que avistou. Uma camisa xadrez azul e preta, jeans pretos e um tênis de cano alto. A jaqueta de couro, cheia de spikes pendurada à maçaneta da porta do quarto dava o toque final ao visual despojado.

Quando deu por si, estava em no Beco Diagonal, sinceramente, ele não sabia ao certo porque estava ali. Talvez porque as lembranças corroídas de tempos mais agradáveis, remontassem ao pacato vilarejo. Com certa apatia, se pôs a caminhar pela rua principal, sem ao menos desviar dos transeuntes, ignorando um insulto ou outro pelas esbarradas. Até que uma loja em particular chamou atenção do cara de aspecto gélido, não só a dele, como de outras pessoas que se amontoavam na porta e janelas. Era a loja de sorvetes, Joshua nunca fora muito de doces, nem salgados... ultimamente, nada fazia a endorfina que corria em sua mente borbulhar.

Josh parou por alguns instantes diante da loja e tentou avistar o motivo de tanto alvoroço, mais afastado da multidão. Nada de grave, aparentemente. Sem muitos modos, atravessou o amontoado de pessoas rumo ao interior da loja. O ar quente gerou a necessidade de despir-se, Josh retirou a jaqueta e a jogou por cima de um dos ombros buscando algum lugar vago. Não o achou. Seus olhos agora estavam paralisados em uma garota de cabelos tão alvos quanto o luar - Allie Barticelli Mcbride. Era como se todos os sentidos estivessem voltados a ela. Gostaria de abordá-la, mas ela era só uma adolescente, muito bela por sinal.

Displicentemente, Josh bagunçou a franja negra para trás e seguiu rumo à dama. De propósito ele esbarrou em seu braço, só para trocar meia dúzia de palavras - Lamento... por favor me desculpe. Sou tão desajeitado - esboçando um sorriso tímido. Para que não ficasse muito na cara a sua atitude, Josh continuou a seguir pela loja, ora ou outra, olhava para trás para admirá-la.

Vislumbrou uma mesa com uma moça que tentava ler um livro. Joshua logo a reconheceu, era a cantora Heather. Como ele nunca havia de frequentar aquela loja repleta de beldades? Isso que dava, frequentar só os inferninhos, nunca que haveria de cruzar com uma angel daquela. O rapaz pediu ao garçom um milkshake de chocolate, seus olhos iam da cantora à veela e da loira à morena. Pior que ele não conhecia muito bem o trabalho da artista, não saberia nem como abordá-la. Decidiu ficar por ali mesmo, no balcão, só contemplando as belezas desse mundo.

Spoiler:

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B&B Cream

Voltando aos tempos antigos..

Percebi que já estava no final da última página do livro, havia começado a ler já a uma semana. No começo pensei que seria uma história bem desenvolvida e com um final positivo, mas já fui perdendo o interesse logo no final.
Sinceramente, nunca havia comido uma banana split como aquela, era realmente suculenta. Desviei meu olhar ao balcão, onde havia um homem de aparência adulta e de uma beleza jovem.
Terminei de comer e deixei o prato vazio em cima da mesa. Levantei-me da cadeira, caminhando até aquele homem que as vezes parava para me observar, por eu ser famosa ou não estar acostumado a presenciar um local com um astro bruxo. - Com licença, desculpe interromper mas eu gostaria de saber se o senhor gosta de livros. - disse eu, apertando o livro que havia acabado de ler. - Desculpe não me apresentar, sou Heather von Schütler. E o senhor? - crispei os lábios. Fiquei pensando, talvez ele já me conhecesse por eu ser uma cantora bem famosa no mundo bruxo ou ele era um desatualizado na vida para não saber quem sou. Estendi meu palmo direito, na esperança de que ele apertasse e respondesse minha pergunta.

Ice cream

O jovem continuava a saborear o milkshake, ele havia esquecido como a vida ainda poderia ser doce, mas sabia que aquilo teria fim e logo tudo voltaria a ser como antes. Era bom não se iludir. Josh continuava a observar a jovem estrela, muito atraente, mas o magnetismo não era o mesmo exercido pela adolescente loira. Era preciso ter foco, quem muito quer, nada tem.

Colocou-se a observar a variedade de sorvetes da gelateria, muitos dos quais nunca havia provado. Sentiu-se tentado por um que se chamava: baba de dragão. Melhor seria se distrair com o gelado, pois sabia que nunca teria chance com uma estrela da música. Foi o tempo de se conformar com a realidade e se virar para o salão, para ter diante de si a musa.

Josh arregalou os olhos azul-piscina, emudecendo diante da pergunta da morena. Tudo que conseguiu fazer foi tomar um belo gole do milkshake, sentindo aquela dor de quando se ingere uma grande quantidade de algo gelado. Seus molares pareciam que iam explodir, parecia receber uma forte pontada no fundo da cabeça - Eerr... prazer, Ethan Blackhell -. Ele revirou os olhos, caramba, tinha se apresentado com seu nome do meio, pelo qual não guardava muitos amores - Eu quis dizer Josh, me chame apenas de Josh... - disse meio sem jeito. Ainda não conseguia acreditar que a famosa estivesse puxando assunto consigo.

- Bom, tenho certo apreço pela literatura trouxa - não sabia bem o que responder, Josh não era do tipo que lia muito, sobretudo obras trouxas. Endireitou o corpo e a fitou por alguns instantes, queria, mas sabia que não era bom dar muita confiança a ela. Ele sabia que essas estrelas gostam de ser o centro das atenções e, em sua maioria, são metidas, esnobes e petulantes. Manter a defensiva seria a melhor coisa.

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What we going do right now?

Caminhava sozinha pelas ruas do beco diagonal, pensando em comprar logo meu material escolar. A manhã era fria que caia flocos de neve em todo lugar. Minha irmã estava dormindo como um urso hibernando debaixo de todos os cobertores. Levantei mais cedo para dar uma volta pelo castelo, claro que haviam algumas pessoas pelo local, mas ninguém que eu conheça, pra variar. Estava usando uma calça jeans e um casaco moletom com o símbolo da banda The Rolling Stones na frente. Um floco de neve cai sobre meu nariz, o que me faz dar um sorriso enquanto me lembrava dos bons tempos em que passeava pelas ruas de Londres com minha mãe enquanto ela me levava para a escola junto com minha irmã, que ficava sempre do meu lado puxando meu cabelo.

Enquanto tinha lembranças de minha infância avisto a b&b cream, uma loja de sorvetes famosa no mundo bruxo. Entro no local esfregando minhass mãos, que estavam protegidas do frio com luvas de lã. Tiro também meu capuz, coberto de neve. Me dirijo até uma vitrine, cheia de sorvetes de diversos sabores. Logo reparo uma mulher atrás do balcão fintando-me com um olhar, não sabia exatamente o que ela estava pensando, talvez que estava um 'pouco' frio para tomar sorvete. "Posso ajudar?" - Disse ela com um sorriso no rosto, que parecia ser sarcástico. "Claro, me dê um sorvete de chocolate, por favor" - Faço o pedido apontando o dedo para o sorvete dentro da vitrine. "Uma bola só..." - Termino o pedido olhando para ela antes que perguntasse quantas bolas eu iria querer. "Aqui está." - Ela coloca o sorvete em minhas mãos em uma casquinha. Pago os galeões e saio do local.

Após ter sido salvo por Kitty, de ser alvo de traquinagens por parte de crianças mais velhas na Zonko's, Charlie e sua elfa doméstica de companhia seguiram rumo ao ponto mais venerado, amado e desejado pelo loirinho, qual seja,a B&B Cream. O bebê ia no colo da baba, atento a tudo e a todos, cada movimento de varinha, cada ser, cada roupa, tudo era novo para o pequeno e esse era o mundo ao qual começava a se habituar.

Charlie apontava para o além, estavam a alguns metros da loja de sorvetes, mas ele sabia perfeitamente onde a mesma estava situada. Assim que chegaram próximo à porta, Charlie saltou do colo da elfa franzina e entrou feito um furacãozinho pela loja. Seus olhos brilhavam, sua excitação era claramente exibida em seu rosto pueril. A criança chegou aos vidros que separavam-no das delícias, começou a lamber o mesmo, ele era capaz de jurar que conseguia sentir o gosto dos floquinhos doces pela vidraçaria. - Calma Charlie, calma! Não lamba os vidros, isso não é educado. - a elfinha guinchou entre risos, pela inocência e euforia do garoto.

- Eu 'telo' baba de fada e meleca de 'unicónio', meleca de 'unicónio'! - Charlie falou animadamente, puxando a barra do vestido da elfa. Enquanto ela fazia o pedido e era sacudida pelo garoto, mal conseguiu notar que ele pegara de seu bolso uma das caixinhas de chumbinho fedorento que havia comprado na Zonko's. Ele cobriu a boca com as mãozinhas para abafar os próprios risos, se pôs a desembrulhar a traquinagem e a guardá-la no bolso do próprio macacão.

- Charlieee, você está muito calado o que está aprontando? - indagou a elfinha franzindo o cenho, colocando a mão na cintura em sinal de desaprovação. O pequeno apenas riu e voltou a contemplar a variedade de sorvetes. O pedido foi atedido, Charlie praticamente arrancou a casquinha das mãos da elfa, depois ofereceu a mesma um pouco da delícia gelada. Kitty, como sempre, recusou. Então Charlie começou a se lambusar dos pés à cabeça.

Enquanto seguiam para uma das mesas, Charlie pegou um de seus chumbinhos e o atirou no chão e saiu correndo pela loja - hahahaha! Ecaaa! -. Logo o cheiro de ovo podre de dragão começou a tomar conta do lugar. Não se sabe como, mas Charlie conseguia equilibrar perfeitamente o sorvete e correr ao mesmo tempo, talvez fosse sua enorme paixão pela sobremesa que o tornava mais coordenado. Kitty estava muito atordoada, não sabia se desculpava-se com os clientes chatos ou ia atrás de Charlie.

Boooof! Outro chumbinho acabava de ser arremessado pelo garoto que não conseguia parar de rir. A elfa estava se aproximando, Charlie olhou para trás e correu com tudo para frente, colidindo com uma moça que segurava um livro (Heather W. Von Schütler). Tá certo que ele não era tão pesado assim, mas o susto pareceu ter a feito desequilibrar pra frente cara-a-cara com o moço bravo (Joshua Ethan Blackhell). Charlie e o sorvete caíram no chão, o pequeno olhou para o casal muito sério - Meu 'sovete'! Tomaaaaa! - jogou outra bombinha, agora no meio deles e recomeçou a correria pela loja, já não tinha mais nada a perder. Não adiantava chorar pelo sorvete derramado.

Spoiler:

Saímos de lá, Allie e eu.

Ice cream

O silêncio parecia imperar entre os dois jovens, Joshua não estava lá muito receptivo. Com desconfiança ele encarava a estrela da música e começava a indagar quais seriam suas verdadiras intenções para com ele.

As narinas do rapaz logo foram invadida por um odor fétido e Josh procurou a sua origem pelo salão. Tratava-se de um pirralho levado que agora corria pelos quatros cantos do salão atirando chumbinhos para todo os lados. A cena foi o suficiente para que Josh esboçasse um sorriso sereno. Meio encabulado Josh levou as mãos ao nariz, a podridão só aumentava.

Repentinamente, o jovem perdera a criança de vista e a estrela agora era jogada abruptamente para frente. Josh prontamente a firmou em seus braços e a aproximação de seus rostos foi tão natural quanto esperada. Poucos segundos e agora o cheiro tornava-se insuportável, haja vista que o garotinho estourara um de seus chumbinhos bem a seus pés. - Aaaaarrgh! - o rapaz exclamou soltando a moça, evadindo-se do cheiro. Onde estavam os pais daquele menino? Josh seguiu para a porta junto de outros frequentadores e deixou o local o mais rápido que conseguiu.

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Charlie continuou o furdunço, a algazarra, a bagunça. Suas risadas sinceras, singelas e ingênuas retratavam bem a sua alma infantil. Que criança que nunca aprontou uma bela traquinagem? Pois que atire a priemeira pedra! Afinal de contas, criança dá trabalho mesmo.

O pequenino recomeçou a trajetória, agora só para fugir de Kitty, porque as bombinhas haviam terminado. De repente, ficou colado no chão! Charlie não conseguia se mexer, ele se esforçava para correr, mas suas perninhas estavam grudadas no chão. - Charlie Chevalier, você me desapontou muito... desculpe, desculpa - dizia Kitty muito afoita e envergonhada, enquanto fazia inúmeras reverências para todos do local - Vamos para casa já mocinho... -. Kitty o alcançou e o segurou firme pelo ombro, não tinha a intenção de despetrificá-lo antes que chegassem em casa. Num piscar de olhinhos, Charlie e a elfinha eram engolidos pelo vórtex que era a aparatação. Deixaram o local.

Miss Intelligence,

just follow your instincts and be happy, darling

As sacolas agora ocupavam ambas minhas mãos, a direita que continha as sacolas das roupas era a que se encontrava mais pesada e a esquerda tinha seu peso aliviado por doces da dedosdemel. A vantagem de ter uma herança que tampouco sabia de onde vinha era o fato de poder gastar da forma como bem pretendia, e sem dúvida gastar era comigo mesmo. Já se aproximava do meio dia, o sol estava em seu pico e o calor também. Tinha em torno de três horas que estava caminhando fazendo compras, e sim também estava fazendo as malditas compras para o inicio do ano letivo em Hogwarts. A tarefa de andar naquele mar de gente com ambas as mãos lotadas era duas vezes mais difícil do que com somente uma, mesmo assim estava conseguindo me desviar das pessoas e não esbarrar nelas, embora não encostar era quase impossível. Talvez fosse mais propício parar um pouco antes de voltar para a Londres trouxa, sim estava vivendo por lá enquanto as aulas não iniciavam, meus pais adotivos tampouco sabiam do meu paradeiro e que assim permanecesse. Logo estava em frente a B&B Cream, respirei fundo agradecendo a Merlin por não ter a genética para engordar, porque senão entraria rolando na loja.

A princípio busquei uma mesa no local, que por sinal não se encontrava tão cheio, todos deveriam ainda estar em suas compras. Por fim sentei não muito no centro da sorveteria em uma mesa com dois lugares, depositei as sacolas ao meu lado no chão próximo a cadeira ajeitando as roupas que me cobriam. Tamborilei levemente na superfície da mesa com meus dedos, a outra mão passei levemente por entre meus cabelos castanhos. Um espelho logo a minha frente me possibilitava a visão inteira do meu corpo, semicerrei os olhos mordiscando o lábio inferior, talvez fosse à hora de mudar um pouco. Fechei os olhos concentrando em alguns pontos do meu corpo, quando os abri meus cabelos estavam mais vivos e mechas descoloridas em tom claro desciam sobre ele até metade das costas, fazendo um degrade do castanho para o dourado. Formavam-se cachos grossos, mas de forma natural, meus olhos castanhos se transformaram em mel e então sorri. Vantagens da metamorfomagia: nunca precisar de um salão de beleza.

Finalmente uma funcionária pareceu notar minha presença e veio ao meu encontro, depositou a minha frente um cardápio simples de apenas uma página escrita de ambos os lados com os nomes dos sabores de sorvetes, desde nomes estritamente bruxos a guloseimas trouxas. — Ah, eu quero um... — Detive minha fala ainda passando os olhos pelo cardápio de sorvetes, por Merlin, como era difícil escolher um dentre tantos, eu nunca tinha provado a maioria deles a julgar pelo fato de que meus momentos eram mais entre a dedosdemel e a Zonko’s. — Ér... ta difícil escolher, mas acho que quero... — A mulher revirou os olhos, meus ombros relaxaram e tentei sorrir para a mulher que já estava irritada com aquilo. Quando levantei o olhar para mais uma tentativa de dizer a mulher qual seria meu pedido, uma voz soou e pude ver a forma de um moreno de cabelos volumosos e desgrenhados de forma graciosa. O jovem rapaz havia oferecido ajuda na escolha do meu pedido e em seguida fez o seu também. — Flocos Saltitantes, que nome legal, como não consegui ver ele aqui? — Dizia olhando para o cardápio, esquecendo-me por um instante que o menino estava ali. — Ah, obrigado. — Sim, eu ainda estava olhando para o cardápio, sabe uma pessoa péssima em se relacionar com pessoas? Então, essa sou eu.

Off: Posts atemporais ocorridos durante o dia entre Brooke e Augustus. Intervenções serão ignoradas. Obrigada.

Fazer compras com as garotas cansa, cansa mentalmente o fato de ficar ouvindo e apreciando a indecisão delas, cansa fisicamente ter que ficar de pé mais do que o normal enquanto elas não se decidem e cansa muito ficar carregando as sacolas de três pessoas, sim porque ser o homem da família te da o poder supremo de ser o carregador oficial, ou o burro de cargas, pode escolher. Quando elas finalmente chegaram a algumas conclusões, achei que era minha deixa para intervir - Meus músculos estão duros e doloridos, está quente e eu estou com fome. Eu quero um sorvete, as senhoritas podem me acompanhar? - As duas concordaram, tagarelas como sempre seguiram fazendo comentários sobre sorvetes, homens e regimes até a B&B Cream, mas minha felicidade era evidente, apesar de tudo, porque eu adorava aquele lugar e fazia questão de encher o bucho de sorvete. Encontramos uma mesa vazia, de quatro lugares, aproveitei um deles para depositar as sacolas e quando estava completamente lotada coloquei as demais no chão, encostadas nos pés da cadeira da melhor maneira que consegui, quando fiquei satisfeito me sentei e encontrei a garçonete já anotando o pedido das meninas. Me apressei a fazer o meu, com o sorriso mais gentil que pude dar, assim que ela notou minha presença - O meu é de Flocos Saltitantes, duplo pode ser? - Quando a garçonete voltou eu pude mergulhar nos meus próprios pensamentos, ignorando um pouco as tagarelices delas.

Algumas sacolas bateram no meu ombro, o que me chamou a atenção para uma garota que havia acabado de passar, e por acaso se sentou em uma mesa a pouca distância da minha, julgava ser capaz de ouvir o que ela diria dali, mas tentei disfarçar. Acho que a necessidade de escapar das conversas das minhas primas me fez buscar outros interesses, e já que ela me chamou a atenção com as sacolas resolvi que seria meu alvo. Quando a garçonete se aproximou para anotar o pedido ela ficou um tanto confusa com o cardápio, pude ouvir suas frases perfeitamente "Ah, eu quero um..." e pouco depois "Ér... ta difícil escolher, mas acho que quero..." Abafei uma risada e resolvi intervir a favor dela, me levantei a disse por cima do ombro da garçonete. - Flocos Saltitantes, tenho certeza que você vai adorar. - Ela fez um comentário sobre o nome ser legal, pediu o meu sorvete favorito e depois me agradeceu. - A seu dispor. - Disse sorrindo, enquanto olhava o rosto acanhado da garota, analisando todos os seus aspectos e me divertindo com sua reação. - Posso me sentar com você? Quero saber sua opinião sobre o meu sorvete favorito, sabe. -

off: pausado entre Brooke e Gus.

Miss Intelligence,

just follow your instincts and be happy, darling

Se eu estava com vergonha? Acho que não, apenas com as maçãs do rosto ardendo e possivelmente corada, imagina isso não é nada demais. Levantei o olhar na direção dele e me peguei sorrindo ao mirar seu sorriso bobo nos lábios, mordisquei os lábios por um instante, arqueei a sobrancelha esquerda me divertindo com sua frase. Por Merlin, alguém havia me notado e não tinha sido porque quase caí ou estava com os cabelos verdes do nada – sim, isso aconteceu uma vez em plena sala de feitiços depois de quase explodi-la por inteiro -. Tudo bem que aquela também não estava sendo lá uma grande primeira impressão, já que estava feito uma tapada sem conseguir escolher um sorvete. — Ér... Mas é claro salvador de garçonetes. — Brinquei, retirando as sacolas de próximo da cadeira que estava vazia ao meu lado para que ele sentasse. — Sério você salvou mais a vida da garçonete do que a minha, sou tipo... Muito indecisa, poderia ficar horas aqui pensando. — Enfatizei a palavra muito, indecisão era meu segundo nome, seguido por preguiça e fome.

A risada do menino me fez rir junto, por que raios eu tinha que ser tão bobona? Respirei fundo e tamborilei os dedos na mesa, demoraria pouco para a garçonete voltar e mal esperava a hora de provar o sorvete favorito dele. Deslizei os dedos pelo cabelo, colocando alguns fios para frente do ombro. — Sou Brooke... — Deixei meu nome no ar, sim era um nome difícil de entender e até mesmo explicar sua origem e pedia em silencio que ele não me fizesse dizer. Notei duas meninas a duas mesas a nossa frente que nos olhavam. — Acho que sua namorada não gostou de você ter vindo aqui. — Um sorriso torto escapou dos meus lábios, seguido por uma risada, como se eu me importasse com aquilo. — Estuda em Hogwarts ou está só de passagem por Londres? — Sim, eu estava tentando puxar assunto da pior forma possível, já disse que era péssima com isso?

Off: Posts atemporais ocorridos durante o dia entre Brooke e Augustus. Intervenções serão ignoradas. Obrigada.

Returning to Hogwarts

Don't tear me down for all I need,make my heart a better place

Fazer as compras do material escolar sozinha já estava me deixando um pouco cansada, para não falar na fome e na vontade de tomar alguma coisa bem gelada. Com a saca dos livros em uma mão e a dos uniformes novos na outra mão, entrei na sorveteria do Beco Diagonal, que assim como as outras lojas, também estavam cheias de alunos e suas famílias. É impressão minha ou o Beco só fica cheio nessa época do ano?
Adentrei na sorveteria, descansando as sacas de compras em uma mesa vazia e me sentando pra esticar minhas pernas. Droga, fazer as compras sozinha cansa mesmo! Cumprimentando alguns conhecidos, fui até o balcão e fiz o pedido:-Um sorvete de chocolate com nozes. Duas bolas.-O garçom fez um ''sim'' com a cabeça e saiu para fazer o meu pedido.
Enquanto eu esperava o garçom trazer meu sorvete, aproveitei para dar uma espiada na sinopse do próximo livro de Instrumentos Mortais que eu iria ler. Wow, a sinopse estava muito boa e prometia bastante pra Malec e Clarece(Magnus/Alec e Clary/Jace),que eram os meus casais preferidos da saga. Quando eu estava acabando de ler a sinopse, finalmente avistava um perfil que eu conhecia. Moreno, da minha idade,olhos superazuis e bastante sexy. Olhem só, a margarida finalmente resolveu dar as caras!-Petterson!-Eu cumprimentei o Pette depois de dar um abração daqueles de urso no meu amigo sexy. Ele não tinha mudado nadinha,continua sexy do mesmo jeito de sempre.-Esperava te ver menos sexy Pette, mas estou vendo que é impossível. Sente-se e conte as novidades das férias!-Pedi a Pette,enquanto controlava uma gostosa risada e nos sentávamos pra conversar direito. Finalmente tenho companhia para encerrar as minhas compras do material escolar e companhia pelo resto do período letivo!

® Credits to Lux

Valenttina já havia se separado da irmã a um bom tempo, no meio do seu passeio, quando resolveu se sentar e apreciar um bom sorvete. - Chocolate, por favor. Murmurou para o garçom sem tirar os olhos do cardápio e olhar para quem a atendia. Quando o sorvete chegou tomou devagar, sem se preocupar com o que acontecia a sua volta, apenas apreciando o momento gelado.

saio de lá

Abri um sorrisinho debochado ao ouvir as palavras dela e me inclinei um pouco para frente, apoiando o queixo sobre a mão. - Já me chamaram de tudo, mas salvador de garçonetes é realmente a primeira vez. - Dei de ombros enquanto continuava ouvindo as palavras dela. - Só achei que você merecia uma sugestão, afinal esse é o sorvete mais gostoso do mundo, concorda? - Logo ela se apresentou, e recebi suas palavras com um meio sorriso estampado no rosto, Brooke era realmente um belo nome. Fiquei observando enquanto ela tomava um pouco do sorvete, em silêncio, apenas mudando a direção do olhar vez ou outra. Comecei a rir baixinho com o comentário, tentando juntar ar para responder. - Brooke, aquelas são minhas primas Becca e Mich, não tenho namorada. - Dito isso peguei a colher que dava bobeira na mão dela e tomei um pouco do seu sorvete. - Sou de Hogwarts, já te vi por lá, mas acho que nunca chamei sua atenção. - Depositei novamente a colher na mão dela, que permanecia solta sobre a mesa, enquanto cruzava os braços sobre o peito e aguardava sua reação.

off: pausado entre Brooke e Gus.
Mal a demora.

Miss Intelligence,

just follow your instincts and be happy, darling

Deixei os braços sobre o tampo da mesa enquanto mantinha os olhos fixos no moreno a minha frente. Era de se esperar que eu ficasse tímida, infelizmente era algo tão característico quanto sorrir feito idiota. De repente mexer meus dedos em círculos me pareceu bem mais interessante, permaneci assim por alguns segundos mesmo que prestasse atenção nas palavras do menino. — Só achei um apelido real para o momento. — Brinquei e mordi a língua. Em seguida a garçonete trouxe uma tigela de três bolas com o famoso “Flocos Saltitantes”, acenei com a cabeça para a mulher que bateu em retirada, levei uma colher do sorvete a boca, sentindo o sabor inundar meus sentidos e aquela sensação de algo explodindo em pequenos fogos de artifícios me fez sorrir. Meus olhos se fecharam e não evitei sorrir. — Isso daqui é uma maravilha. — Quando reabri os olhos ele estava me olhando e então desviei o olhar para um ponto fixo qualquer.

Depois de mais uma colherada do sorvete, quase engasguei com as palavras dele. Se aquela ali que estava me olhando feio não era namorada dele deveria ser uma prima muito ciumenta então. Ri junto com ele para não começar a corar feito um tomate. — Isso é meu seu abusado. — Semicerrei os olhos fazendo careta de brava, mas não contive o riso e caí na gargalhada. Por Merlin, ele deveria estar me achando a mais mongol das garotas, ou não né, vai que ele gostasse das idiotamente divertidas. “Espera, como assim, pode parando com isso Brooke.” Minha mente me ordenava inutilmente por sinal. Pousei minhas mãos sobre a mesa entrelaçadas, atentei a voz do menino que não era tão grave, mas firme. — Não é por nada não, você é um garoto muito, tipo muito bonito mesmo, se eu não fosse tão desatenta e lerda eu teria notado você, não que eu não repare nas outras pessoas, mas geralmente tenho vergonha dos meninos que são mais encantadores, então deve ser por isso que não te vi, e acho que estou falando demais então calei a boca. — Falava tudo tão rápido que faltava pouco para me atrapalhar nas palavras, o menino soltou um riso e eu dei de ombros prestando atenção na tigela do sorvete, podia jurar que estava vermelha.

Respirei fundo por último, levantando o olhar em seguida. — Eu não sei seu nome. — Dizia enquanto pegava mais uma colher de sorvete e levava a boca. — A não ser que prefira “salvador de garçonetes” — Ri e dei de ombros, brincando com a situação. Depositei a colher na tigela, pegando um conteúdo grande de sorvete na mesma e virei na direção do moreno. — Quer? — Ofereci. — Viu, sou uma pessoa legal. — Brinquei dando língua, esperando que a reação do moreno não fosse ruim.

Off: Posts atemporais ocorridos durante o dia entre Brooke e Gus. Intervenções serão ignoradas. Obrigada.

Saio de lá.