Expresso Hogwarts
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Sebastian H. Ackard
Grifinória
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Sebastian H. Ackard


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MensagemAssunto: @ THE BOOK   @ THE BOOK Icon_minitimeDom 6 Jan - 8:20:17

LIVRO UM.
O REGRESSO DOS FUNDADORES - FANFIC DE HARRY POTTER

história baseada em pessoas veridicas; qualquer semelhança com a realidade é pura coicidência
Baseada na Obra de J.K. Rowling.

***
Capitulo I - Escadas


Hogwarts. Basta esta palavra para trazer-me um mar de sensações à cabeça. Potter. Basta esta palavra para questionar-me “como é que ele nasceu?”, diversas vezes sem conta. Trevas. Basta esta palavra para me fazer agarrar na varinha e ajudar os outros com o que mais necessitam na batalha contra o mal.

Caminho lentamente pelos corredores destruídos da antiga Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts; ou o que restam deles. Existem pedras no local de velas, marcas de feitiços, cadáveres de criaturas mágicas – desde os estranhos Trolls às horripilantes Acromântula. Tudo o que um bruxo pode dar-se ao luxo de imaginar. Junto com o meu par de olhos castanhos, mais três pares observam a mesma coisa. Fomos chamados sem saber-mos o motivo, dois dias depois de todo o Mal ter caído. Por completo? Claro que não! Houve Devoradores da Morte que fugiram. Houve criaturas que escaparam. Não se pode esperar muitas coisas normais no que toca à luta entre Harry Potter e o Lord Voldmort.

O meu nome é simples. Sebastian Van’ Louverhouse. Sem qualquer família nobre ou milionária. Frequentava o sexto ano em Hogwarts, Hunffle-puff, até à data. Nunca me pude queixar perante a instituição bruxa. Pelo contrário: notas agradáveis, extraindo Herbologia como a melhor; conforto e estabilidade no que tocava à fúria do Snape – soube que o mesmo morreu no dia passado, pobre homem -; talvez viesse a ser o próximo Monitor da Casa Amarela pelos sinais que havia recebido, em tempos, pelo Corpo Docente atual. Com a certeza porém que a minha lealdade pertencia, por completo, ao reinado de Albus Dumbledor. Fui eu que fui chamado, quarto ano, para resolver – junto do professor, e diretor de Ravenclaw, Filius Flitwick - um problema causado pelos Gémeos Weasley. E tinha, ainda, sido eu que havia retirado uma praga de Visgo do Diabo, no passado quinto ano, do terceiro andar.

Junto com a minha lealdade, possuo uma descrição física diferente. Olhos grandes, castanhos, com uns ligeiros tons de verde – talvez tenham sido transmitidos pela minha mãe. Um nariz inchado, junto com algumas sardas minúsculas. Um cabelo encaracolado castanho-brilhante – devido à metaformagia, que me constitui, costumo torna-lo mais brilhante do que é o normal.

Ao meu lado encontram-se duas miúdas – uma do quinto ano e outra do terceiro – e um rapaz – este, mais velho, frequentava o sétimo ano. Cada um de nós pertence a uma casa diferente, mas a razão que fomos chamados deverá ser a igual. Sei que a miúda de Ravenclaw (a mesma que ajudou-me nas poções rápidas de cura à duas noites atrás, do quinto ano) chama-se Marianne Gouletr. Foi transcrita de Beauxbatons à dois anos, e desde aí têm-se tornado o motivo de conversa dos professores. Os outros dois desconheço por completo, contudo, a aluna de Slytherin não para de marcar posição.
Estávamos prestes a subir as escadas quando o “Gryffindor” parou a meio das escadas.

- Está tudo bem? – Perguntou Marianne para o rapaz, ao levantar o sobreolho. – A Professora McGonagall não gosta de atrasos. Tu, mais do que ninguém deverias saber disso.
Não sei como é que ela conseguiu, mas não se nota a sua origem francesa nas falas. Lentamente, começo a observar melhor o grifino – cabelo meio loiro, olhos estáticos, porte normal. Não sei se já o vi no Quidditch à três anos -, e a lembrar-me do seu nome. James Yerch, mais conhecido como “B.E.G” (Batedor da Equipa de Gryffindor). Entre as alunas, ele é mais conhecido como “O Idiota Sem Vida”.

- Não, não está tudo bem. Ainda não recebi um beijo teu, francesa. – Responde-lhe James com um olhar mulherengo, contundo chega a tornar-se estranho passado alguns minutos.

- OH! Ah Ah Ah! Temos homem aqui pelos vistos? – A voz meio-assustadora só podia vir de alguém: Slytherin. Escondida no fundo das escadas, limitada a ver a frente dos outros, ria-se com o acontecimento. – Sim, perguntaram-se todos quem sou eu não é? Bom, Alexis Ackard, mais conhecida como ‘Lexis pelos amigos. Estou a mentir se é um prazer conhecer-vos. Principalmente a ti, Louverbosta.

O assunto vira-se para a minha pessoa assim que aquela miúda fala! Os três estão vidrados, com os olhos sobre mim, como se aguardassem uma resposta simpática perante o pequeno “insulto”.

- Vamos subir, não quero acabar o sexto ano aqui. – Respondo, evitando qualquer tipo de problemas e invoco um sorriso sarcástico à Ackard.

****

Capitulo II - McGonagall


Marianne bateu três vezes à porta dos Aposentos do Diretor. É o único lugar que se mantém intato. Nada de corpos, nada de vítimas. Nem uma pedra saiu do sítio. As escadas voltam a rodar atrás de nós, dando lugar à Águia em pedra, escondendo-nos. A porta de carvalho inicia um ruído, até a mesma começar a destrancar-se. Por fim, o cheiro a bolinhos de coco invade o ar assim que a porta fica totalmente aberta.

- Entrem, desculpem o cheiro mas este local também está a ser usado com cozinha lá atrás. – Justificou-se a Professora McGonagall, enquanto tentava limpar o simples fato de ainda não ter dormido depois da “batalha”. – Em linha, Senhora Ackard, postura nunca é demais.

A Ackard parece “aclarar as ideias” perante a Professora McGonagall, felizmente! O Gryffindor mantém a mesma postura ereta que sempre teve, tal e qual à Marianne.

- Bom, passe-mos as apresentações. Presumo que já se conheçam. Depois da morte do Professor Snape, eu tomei o controlo da situação atual. Os alunos serão colocados em diversas escolas enquanto a reconstrução estiver a ser concluída… - Iniciou-se, então, um discurso prolongado, que foi interrompido de imediato.

- Peço desculpa, Professora, mas o que é que nós temos haver com isso? Vai dizer-nos para onde vamos? Se for quatro a quatro vai demorar uma eternidade. – Procurou saber a Ackard, com um sorriso vencedor no rosto.

- Óbvio que não, Senhora Ackard. Peço que se mantenha calada, por favor, ou serei obrigada a calá-la com a varinha. E todos sabemos que esse método é, ainda, legal pelas normas do Professor Snape. – A professora McGonagall baixa a cabeça, com o olhar vidrado nos olhos da Ackard. – Continuando, este assunto deveria ter sido tratado nos vossos últimos anos de vida, pelo Ministério da Magia. Contudo isto é algo de grande urgência. Como sabem, antes da construção de Hogwarts, nasceram os quatro fundadores: Gordic Gryffindor, Ravena Ravenclaw, Helga Hunffle-puff e Salazar Slytherin.

» Hogwarts foi então construída e os primeiros alunos apareceram. Ao longo dos séculos, este assunto foi também abrangido. Em cada cinquenta anos, aparecia um grupo peculiar de alunos. Muitos acabavam mortos, por ironia do destino. Aquele-Que-O-Nome-Não-Se-Deve-Pronunciar foi um dos constituintes de um outro grupo. Ele teve a sorte de se pronunciar como um dos Herdeiros.

» James, o senhor é o Herdeiro mais bem guardado da história. Valente, corajoso. Gordic Gryffindor parece ter tomado conta do seu corpo. Marianne, a sua origem francesa revelou-se inútil, mas, entre o seu sangue, corre ainda sangue de Ravena Ravenclaw. Foi difícil encontra-la e pedir a transferência para Hogwarts, para que tivesse segura. Alexis, apesar de nunca se ter revelado “especial”, diversos professores apanharam-na na casa-de-banho feminina em horas bastante… Peculiares. Sabemos que sabe que a entrada da Camara Secreta se encontra na mesma divisão. E só é possível entrar na mesma falando com as cobras. Ora, não me restam dúvidas para lhe dizer que têm em si Salazar Slytherin. Por último, Sebastian. A metaformagia foi o primeiro passo para descobrir que Helga Hunffle-puff pertencia a uma distante linhagem de uma família de camponeses como a sua. Sei o quão novo isto é para vocês meus queridos, mas compreendam que apenas saberiam disto na altura da vossa morte. – Minerva terminou e levantou-se; engoliu a seco e avançou até a estante circular, de onde retira um pequeno livro de capa dura. – Hogwarts precisa dos Fundadores para ser reconstruída, e vocês necessitam de Hogwarts para viver.

****

Capitulo III - Sofás


Eu não acredito, contudo os outros três parecem adorar a notícia que fomos enganados a vida inteira.

- Calma, como é possível, Professora? – Perguntei, de boca aberta e os grandes olhos postos no rosto cansado de McGonagall. – Quero eu dizer, os meus pais também foram herdeiros de Helga ou apenas fui eu? – Questionei, sem deixar margem de diálogo entre nós.

- Poupe o seu latim, Sr.Louverhouse. Os genes vêm da sua mãe, salvo erro. Ela sabia, contudo você é a gereção afetada por tanto tive-mos que lhe limpar a mente. Ordens do Ministério, apesar de eu achar disso uma barbaridade. – McGonagall falava enquanto pousava o livro na secretária velha e usada.

Aos poucos, foi virando as páginas até chegar a um limite. Cada página contém um enorme ramo castanho com diversos outros, mas mais finos. Como uma árvore. Em cada ponta existe uma fotografia com uma moldura mágica envolvente. Parecem-se com folhas mas a cor muda consoante o movimento que o usuário pratica; e a mesma coisa acontece com o personagem persente nas fotografias. Marianne está muito interessada no livro, mas McGonagall não lhe presta qualquer tipo de declaração sobre o mesmo. Por fim, pede para sentamo-nos num sofá com o livro fechado, em mãos. Viro a cabeça para trás. Não havia nenhum sofá à minutos e agora um sofá verde claro, com cerca de cinco lugares, ocupava metade da salinha. Segui os movimentos dos restantes e sentei-me. É o James que têm o livro fechado nas suas mãos. Marianne senta-se por último.

- Boa sorte. – Argumenta McGonagall, e num instante desaparecemos.

****

Capitulo IV - Rio


* Mudança de Narrador *
***
Sebastian abriu os olhos numa tentativa, fraca, de saber da sua localização. Apenas encontrou um enorme céu azul e a copa de algumas árvores secas e sem folhas. Os quatro herdeiros tinham Aparecido à margem de um rio. O Livro de McGonagall encontrava-se perto da Ravenclaw, Marianne que não o largava por nada.

- Devolve-me o livro, francesa! Ela deu-mo a mim! – Queixou-se James enquanto corria atrás de Marianne. Ela apenas tentava apanhar o livro, mas o mesmo parecia estar encantado. Cada vez que Marianne tentava agarrá-lo ele ardia.

O lufano limitava-se a recolher paus do chão. Eles não sabiam onde estavam; não sabiam o que podiam encontrar e muito menos quanto tempo iam ficar ali. Alexis sentou-se à beira do rio com a varinha nas mãos, tocando levemente na água com a ponta da mesma.

Por fim, James agarrou os ombros de Marianne e conseguiu o seu prémio. Por alguma razão o Livro de McGonagall não ardeu. As letras douradas impressas na capa dura eram claras: “LIVRO DOS HERDEIROS”. James abriu o livro e folheou as páginas. Em branco.

- Hey! O que está a acontecer?! O que está a acontecer aqui?! – O grifino tomou-se por louco, agarrando diversas vezes nas páginas do livro e, desesperadamente, virando-as inúmeras vezes. – O que se está a passar?! – Agora Sebastian não era o único preocupado.

Era a primeira vez que o lufano via um grifino com medo. Aos seus olhos era-lhe estranho aquela reação. “Com calma”, pensou Sebastian. Marianne já havia socorrido o rapaz. A corvina agarrou-lhe pelos ombros com cuidado e deslocou o livro para o lado. Em branco. Daquela vez, o livro não queimou ao toque de Marianne. Era a vez de Sebastian tentar a sua sorte. O lufano largou os paus de madeira por iniciativa própria e correu até encontrar-se com o grifino quieto no chão, de joelhos. A corvina simplesmente agarrava-o. Pareciam mãe e filho.

- Acho que… - Sebastian levou a mão ao livro mas o mesmo começou a saltar até o rio e mergulhou rumo ao fundo.

O lufano, confuso, tentou raciocinar. Todos, menos a herdeira de Salazar, olhavam boca-e-abertos para o acontecimento recente. Sem dizer uma palavra, Alexis retirou a camisa e as calças e mergulhou no rio com um salto perfeito. A mesma começou a nadar, sustendo a respiração de baixo de água. Era como se conhecesse o terreno. Nadou, suportando a corrente. “Lumos”, a varinha da herdeira não se movia das suas mãos. Apenas direcionava uma luz fraca para a capa acastanhada do livro, perto de duas rochas. Com o rosto branco, Alexis movimentou o seu corpo até o local e terminou com a iluminação. Quando ultrapassou a fina linha de água e regressou à margem, trazia o livro nas mãos.

- Uff, palermas. Cada um tem que tocar por uma ordem. – Reprimiu Alexis, atirando o pesado livro para Sebastian. O herdeiro sentiu a pele de dragão nas suas mãos. Esta seco, como se não estivesse estado dentro de um rio.

- Custa-me admitir, mas a Alexis têm razão. Havia uma ordem. Primeiro era o James, daí o livro começar a arder ao toque de outros. Depois seria eu. De acordo com os acontecimentos, a sonserina seria a terceira e por fim o lufano. Qual é o teu nome mesmo, querido? – Após uma reflexão, Marianne perguntou o nome ao rapaz que carregava o livro e tentava abri-lo.
- Sebastian. – Exclamou o lufano, conseguindo assim abrir o livro e observar o que se havia sucedido.

As páginas encontravam-se novamente em branco, contudo, a primeira página do livro começara a queimar-se, deixando um recorte de letras com uma caligrafia estranha mas bem precisa, e ligeiramente inclinada.

“Após os Herdeiros mostrarem o seu valor, deverão encontrar o lugar de Gordic”.

E as letras queimaram-se em chamas vermelhas.

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